sábado, 12 de maio de 2007

Derradeira

Mágoa,
por milhares de estrelas ressurgir
e desaguar antes de partir,
sem teu amor, adeus.

Lógico
é teu amor viril,
esvai em sangue o que não viu,
após meu pranto, adeus.

Demais fiquei assim, sem mais
porque não viste em mim
que sai em coro a fim
de querer o que não posso mais.

Sem ter tempo a perder
te dou a mão em contra-mão,
mesmo que outros te dirão
o caminho errado,
verdadeiro com rosas e achados
de Pequim.

Esvai de novo
aquela mesma sensação.
É o silêncio ermo
que ensurdece meu coração,
com frases frias
com verbos tortos
adjetivos cortantes
sujeitos mortos.

Um comentário:

Antonieta de Barros disse...

Se isso for um samba, é do caralho, hein!! hehe

Tá massa!

Axé.