quarta-feira, 6 de junho de 2007

A verdadeira arte de viver!

Era manhã de segunda-feira, o dia mostrava-se estonteante, e ao meu lado, à espera de um cafezinho, duas moçoilas de boa aparência, um biotipo comum entre jovens da classe média. A tal menina que venho a me referir, vestia uma saia tão minúscula quanto possa suponhar nossa singela imaginação, queixavasse da vida, da mesada que não mais a satisfazia, do namorado que não a compreendia, do pouco esforço que faria para mudar sua vida. Eu como bom entendedor, não poderia deixar de me surpreender com a conversa ao lado, não pelos martírios daquela insatisfeita moça, mas pela inconformidade de uma geração de jovens insatisfeitos, conturbados e adultos derrotados, reféns da ansiedade momentânea e vítimas de um futuro fútil e limitado. Minha imaginação estendeu-se a imaginar como estaria essa mesma menina, se estivesse passando por situações realmente preocupantes. Sem amor, sem calor, tantas pessoas com tão pouco de vida, doenças incuráveis, perda inconsoláveis... Em outra situação, não estaria a lamentar por tão pouco. O que me entristece e me revolta é que o caminho que as conseguintes gerações seguem, tende a destruir o futuro emocional das nossas crianças, dos nossos jovens. Esquecem do amor de Deus, da saúde, da natureza, do verdadeiro sentido da vida. E no fundo das minhas desilusões, registrando esses errados valores, critico a educação do mundo, para que a educação deles registrada seja redita. Precisamos abandonar vícios materiais, sonhar com o futuro, não alienado ao prazer imediato, acreditar que vale a pena viver a vida. Precisamos sonhar com uma espécie mais feliz. Precisamos agradecer todas as manhãs por existir. Precisamos abraçar pessoas diferentes. Precisamos dizer todos os dias que não somos brancos, preto, gordo, magros, somos seres humanos. Precisamos nos convencer, ainda que demore décadas, que a vida é uma dádiva, que os problemas existem para ser superados, os obstáculos para serem atravessados, e que viver é um espetáculo único e imperdível.

Jú Oliveira

5 comentários:

Unknown disse...

-.-

Anônimo disse...

Boa Ju.
Me parece um artigo, não?
Gostei bastante...
Simbora Moçada!

Antonieta de Barros disse...

Mas mulher é assim mesmo. Só reclama, só reclama.
Se bota na frente é fino, se bota atrás é grosso... :P

Na real concordo contigo.
O texto é bom, não concordo com todo ele, mas no geral concordo. As pessoas reclamam por tão pouco. Essas precisam penar um bocado pra saber o que é sofrer.

Axé.

O que temos: disse...

Seja bem vinda jú e começou muito bem viu. É isso aí. Tem que cutucar a galera para se questionar...gostei muito!
Parabéns!

Juliana Oliveira disse...

Bom gente... cada qual com seu tema... agora até Cristo não agradou à todos? Quen dera nós, pobres pecadores. Vamuu lá então fazer um texto melhor! Hehehe

BJU